POLITICA
Com fortes restrições à internet, à imprensa, à liberdade de expressão, aos direitos reprodutivos e à liberdade de religião, a china é facilmente colocada como sendo uma das nações mais autoritárias do mundo.
Governada pelo PCC (Partido
Comunista da China), o país se notabiliza pela ausência de oposição ao governo,
já que o poder do partido hegemônico está consagrado pela constituição chinesa.
Altamente hierárquico, o sistema
eleitoral chinês apresenta o seguinte modelo: os Congressos Populares locais
têm seus membros eleitos diretamente, sendo que todos os outros níveis mais elevados da esfera política chinesa
passam a ter seus membros eleitos de modo indireto, por meio dos membros dos
Congressos Populares.
Há outros partidos políticos chineses, que são chamados de partidos democráticos, que apenas fazem figuração na Assembleia Popular Nacional, bem como na Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CPPCC).
O cargo de
presidente na China é preenchido seguindo o modelo descrito anteriormente,
sendo que após eleito, o presidente passa a ocupar também o cargo de
secretário-geral do Partido Comunista da China, além de presidente da Comissão
Militar Central e líder político do país.
Além de ser gigante geograficamente e demograficamente, a China
também é gigante no que diz respeito à economia, apresentando números realmente
impressionantes de crescimento econômico nos últimos anos.
- Inflação: 2,3% (em março de 2016)
Historicamente,
desde a sua fundação, em 1949, a China apresentava uma economia no melhor
estilo soviético, com um projeto de socialismo planificado, que vigorou no país
até a morte de Mao Tse-tung.
Em 1978 teve
início o processo que culminou no que se convenciona por chamar atualmente de
economia mista. Esse processo foi iniciado por Deng Xiaoping.
Nesse modelo, que até hoje gera dificuldades de entendimento para a
maior parte do restante da população mundial, a economia chinesa passou a
combinar características socialistas e características do que entende por
economia de mercado.
O resultado
disso foi o socialismo de mercado utilizado pela China até os dias de hoje,
onde há uma forte presença do capital em praticamente todos os setores da
sociedade, mas também há grande preocupação com as desigualdades sociais e com
os avanços da sociedade civil.
A China possui atualmente uma das
economias que mais crescem no mundo, embora tenha apresentado uma desaceleração
nos últimos anos. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos
é de quase 7,5%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive
a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu, em valores correntes,
US$ 10,3 trilhões ou 67,67 trilhões de iuanes em 2015 (com crescimento de
6,9%), fazendo deste país a segunda maior economia do mundo (fica apenas atrás
dos Estados Unidos). Estas cifras apontam que a economia chinesa representa
atualmente cerca de 15% da economia mundial.
No ano de 2015, com o crescimento
do PIB em 6,9%, a economia da China demonstrou que continua sofrendo com o
abalo da crise econômica mundial (iniciada em 2008), porém conseguiu manter seu
crescimento num patamar elevado em comparação as outras grandes economias do
mundo.
- Em 2015, a balança comercial chinesa
foi positiva em US$ 562 bilhões com exportações de US$ 2,14 trilhões e
importações de US$ 1,58 trilhão. Em relação a 2014, as exportações caíram 1,8%
e as importações tiveram queda de 13,2%.
Outros dados da economia chinesa:
- Dívida pública: US$ 4,8
trilhões (em 2015)
- Deficit público (porcentagem do
PIB): 2,74% (em 2015)- Inflação: 2,3% (em março de 2016)
- PIB da China no 1º trimestre de
2016: crescimento de 6,7% (em comparação ao mesmo trimestre de 2015).
- PIB da China no 2º trimestre de
2016: crescimento de 6,7% (em comparação ao mesmo trimestre de 2015).
Os chineses têm praticado a
agricultura no mínimo há três milênios. Depois da revolução, o governo procurou
aumentar a produção agrícola para atender as necessidades da população sem
recorrer às importações. A exploração do campo foi organizada em comunas, cujo
tamanho e riqueza variavam de acordo com a região. No fim do século XX, dois
terços da população se dedicavam às atividades primárias da economia.
A importância da pecuária é relativa, pois quase toda a terra
disponível é dedicada à agricultura. As criações mais importantes são as
domésticas (patos e porcos), em que a China ocupa um dos primeiros lugares. O
gado bovino (búfalos) e o eqüino são utilizados para tração nas atividades
agrícolas. A criação extensiva ou nômade (ovelhas e cavalos) ocorre nas regiões
que não comportam agricultura: a oeste de Xinjiang, na Mongólia Interior ou no
Tibete.
Ok galera. Poderiam explorar mais recursos que a internet oferece. Vídeos, animações, charges. A China está em alta economicamente e a rede oferece conteúdo sobre. No mais ficou bacana.
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